Mais um vinte e oito de agosto, mais um ano de vida para mim. E, assim como o meu aniversário de 30 anos (que eu comemorei durante minha viagem a Nova Iorque), mais um aniversário sozinha. Mas sabe de uma coisa? Eu não me importo.
Não sou o tipo de pessoa que sai espalhando por todos os cantos que está de aniversário para receber parabéns e felicitações de todo mundo — inclusive de pessoas que não importam de maneira alguma. Eu fico feliz quando os amigos lembram e mandam recadinhos, mas já estou acostumada a não esperar que esta data seja significativa para muitas pessoas. Afinal, a data só significa alguma coisa para mim — e para meus pais, talvez. Para o resto do mundo, é apenas mais um dia.
Fonte: Turma da Mônica
Passei a segunda-feira em casa, estudando as leis de trânsito de Ontario no silêncio da minha casa. Recebi tuítes de amigos queridos da internet, familiares e meia dúzia de amigos da vida real. No meio da tarde, dei um pulinho no supermercado para comprar comida para a semana e trouxe também um pequeno bolo de chocolate, que eu comi sozinha à noite, para simbolizar a data.
Embora as atividades do dia tenham sido rotineiras, a cabeça registra com muita clareza que mais um ano se passou. Eu agora tenho tlinta e tlês, como diria o Cebolinha. Faz algum tempo que não me importo em somar um ano à minha idade, pois acredito que minha personalidade está muito bem formada e não deve mudar em drásticas escalas daqui para frente. Eu sei que cada intervalo de 365 dias e cada punhado de momentos vividos são experiências que se somam à minha história e eu continuo aprendendo a cada dia. Errando, acertando, seguindo a vida de cabeça erguida.
O último ano foi muito especial para mim, mesmo com as dificuldades e com os desafios que eu continuo vivenciando a cada dia, pois estou muito perto de concretizar um sonho antigo. Cada passo à frente é uma lembrança de que eu estou quase chegando onde eu gostaria de estar. A vida continua bagunçada aos 33 anos, mas os últimos 365 dias me provaram que não existe idade para realizar sonhos. O que importa é o desejo, a persistência e a vontade de fazer as coisas acontecerem.
Aprendi que a idade, o número em si, é irrelevante. Nunca é tarde demais para nada. Eu continuo correndo atrás dos meus sonhos e continuarei fazendo isso por todos os anos que vierem daqui para frente. Nós até podemos nos sentir mais maduros aos 33, mas tudo continua igual por dentro. Eu estou mais velha, mas eu continuo comendo salgadinho e bolachinha recheada, chorando por qualquer besteirinha, implicando com meus amigos e os tirando do sério, rindo quando alguém tropeça ou cai no chão, jogando videogame, teimando durante uma discussão, assistindo desenhos… Tudo igualzinho há 20 anos ou mais.
Eu acabei de fazer 33, mas eu sinto como se ainda tivesse uma vida inteira pela frente.
4 Comments
A família me critica, mas já desativei do FB as notificações de que é meu aniversário. (tbm, né, uso tão pouco aquele negócio que nem compensa ativar)
Faz muito tempo que não celebro meeesmo meu aniversário. Esse é o único ano em que eu queria comemorar, pois farei 30. Mas quando páro e penso nas dificuldades, acabo desistindo. Dois exemplos:
– lugares que tenham comida vegana são raros em Junds (porque eu não quero passar meu aniversário me irritando com cardápio e restaurante que não adapta nada)
– quem convidar? tenho pouquíssimos amigos, mas não gosto de “misturar” as turmas, daí fica difícil… (e sei que se convidar ainda que 5 pessoas, talvez nem elas apareçam, pois não sou a pessoa mais querida do mundo heh – triste)
Minha vida está bagunçada aos 29, mas pelo menos hoje vejo um caminho na minha frente, sabe? E um caminho que vou sentir prazer em seguir!
Um viva pra nossa vida inteira que ainda está por vir :)
Um beijo!
Boa noite :)
Como está?
Claro que tem uma vida inteira pela frente!
Meus parabéns, muitas felicidades, sucesso na vida profissional e pessoal, que faça mais e mais viagens realizando teus sonhos :)
Beijos e se cuida
Feliz de ter reencontrado teu blog! Acompanho desde o começo, mas passei um tempo longe daqui e acabei perdendo o link de alguns… feliz de verdade, me deixou super nostálgica!
Sobre o niver, eu me sinto da mesma forma. Esse ano fiz 27 e foi mais uma data como qualquer outra, porque eu não sou mais aquela pessoa que espera festas, presentes ou algo do tipo. Eu sempre acho o dia do meu aniversário meio estranho, pois rola um negócio de auto análise que vez ou outra só piora tudo… hahaha :)
Mas o que importa é olhar para as conquistas e agradecer a Deus por mais um ano que passou, e esperar que os próximos aniversários sejam tão tranquilos e graciosos quanto!
Mas você ainda tem a vida toda pela frente! Eu penso em como as vezes me acho velha com 33, mas com a expectativa de vida que só aumenta, provavelmente não estamos nem na metade dela!